domingo, 27 de fevereiro de 2011

Enfermagem como prática social: O trabalho e a formação como instrumentos para a emancipação do sujeito. Por que debater ?

 A Comissão Local fez uma analise crítica dos fóruns anteriores, da  Própria ENEEnf, por meio de um questionário, que apontou a  necessidade de discutir enfermagem como trabalho, seu conceito, o que aprendemos, o que somos o que queremos defender.
Quando a enfermagem foi institucionalizada como profissão, ela se apresentava acrítica e passiva. Somente a partir dos anos 80 seu posicionamento frente ao Sistema Publico de Saúde toma um rumo intelectual e político, se observando uma discussão do pensamento critico e da pratica social da enfermagem.
O propósito da enfermagem é oposta ao que lhe foi imposto pelo modelo de trabalho capitalista, fragmentado e dividido socialmente. Por conta disso se criou  uma fissura social e política da enfermagem em função de sua alienação, provindo desde sua formação acadêmica, tendenciosa ao modelo biomédico atrelado ao próprio desinteresse dos estudantes e profissionais pela competência política e social da profissão. Diagnosticamos que a enfermagem perdeu o seu sentido dentro de seu próprio corpo profissional.
 Colocando ENFERMAGEM como eixo central e trabalhando seus aspectos referentes principalmente ao trabalho, à formação e à sociedade, poderemos  colocar em discussão problemáticas que temos visto tanto na prática, mediante a realidade da atuação da enfermagem no Brasil, quanto o que pudemos constatar na teoria.
 Nosso objetivo é realizar um trabalho de base, conscientizando os estudantes do real papel da Enfermagem e suas atribuições diante da sociedade e do Estado, resgatando sua essência quanto à prática social e quebrando o ciclo vicioso da formação alienada ao modelo biomédico, hospitalocêntrico e voltado às necessidades do mercado de trabalho.

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